Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA): transformando a Educação e o Cotidiano

Atividades de Ra e RV em sala de aula
Você pode achar que essa fase já passou, mas com a Inteligência Artificial, a Realidade Virtual (RV) e a Realidade Aumentada (RA) estão rapidamente revolucionando a maneira como nos relacionamos com o mundo. Essas duas tecnologias imersivas estão se destacando não apenas no entretenimento, mas também em áreas como educação, saúde e até nos negócios, potencializada pela IA. Entender suas diferenças e potencialidades pode nos ajudar a visualizar o futuro que se aproxima.

A Realidade Virtual nos transporta para um ambiente completamente digital, onde, por meio de óculos ou capacetes especiais, o usuário sente como se estivesse fisicamente presente em um mundo fictício. A sensação de imersão é tão real que permite a exploração de cenários digitais e a interação com objetos virtuais. Embora seja popular nos jogos, a RV está ganhando espaço também na educação e no treinamento profissional, oferecendo simulações complexas que auxiliam, por exemplo, na prática de procedimentos médicos.

Atividade de RA e RV em sala de aula
Já a Realidade Aumentada, por sua vez, não nos leva a outro mundo, mas aprimora o nosso. Através de dispositivos como smartphones ou óculos inteligentes, a RA sobrepõe objetos virtuais ao ambiente real, adicionando informações em tempo real. Isso significa que, ao apontar a câmera do celular para um objeto, podemos ver instruções, traduções ou até dados históricos sobre monumentos e pontos turísticos. No setor educacional, a RA oferece um potencial incrível ao permitir a visualização de conceitos complexos de maneira prática e interativa.

Essas tecnologias já são amplamente utilizadas em várias indústrias. Na medicina, por exemplo, cirurgiões estão usando RV para simular cirurgias complexas, enquanto no varejo, a RA ajuda clientes a visualizar produtos em seus ambientes antes de efetuar uma compra. Na educação, essas ferramentas estão sendo testadas e implementadas para enriquecer a aprendizagem, proporcionando aos alunos uma compreensão mais profunda e dinâmica dos conteúdos estudados.

Atividade de RA e RV em sala de aula
A diferença principal entre as duas tecnologias está na forma como se conectam ao mundo real. A RV cria um ambiente virtual totalmente novo, enquanto a RA adiciona elementos digitais ao mundo real. Ambas abrem novas possibilidades, seja para entretenimento, trabalho ou aprendizagem, e seguem em rápido desenvolvimento, com novas aplicações surgindo a cada dia.

Com tantas inovações à vista, é certo que a RV e a RA continuarão a moldar a maneira como vivemos, trabalhamos e aprendemos. Ficar por dentro dessas transformações é essencial para acompanhar o impacto dessas tecnologias em nosso dia a dia e, especialmente, no futuro da educação.

A proposta de trabalhar com Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA) em sala de aula visa proporcionar aos alunos uma experiência de aprendizagem mais imersiva, interativa e conectada com o futuro. Essas tecnologias permitem que os estudantes explorem conceitos abstratos de maneira prática, visualizem conteúdos de maneira tridimensional e vivenciem simulações que seriam impossíveis de reproduzir no ambiente tradicional de ensino. Além de incentivar o desenvolvimento de habilidades como a criatividade e a resolução de problemas, o uso da RV e da RA em atividades escolares prepara os alunos para o uso de ferramentas tecnológicas avançadas que, cada vez mais, fazem parte do dia a dia em diversas profissões. Dessa forma, a aplicação dessas inovações na sala de aula enriquece o processo educacional, tornando-o mais dinâmico e adaptado às necessidades do século XXI.

Quer experimentar? Veja os programas e recursos utilizado com os alunos para realizar as atividades: 
  1. Thinglink para criar as RAs e RVs
  2. Programa para LER as RAs criadas Thinglink Viewer
  3. Óculos VR
  4. Cubo do Merge Edu
  5. Quiver Vision RA

Você conhece o Escolha Livre?



Você conhece o Escolha Livre? Uma seleção de softwares livres e Recursos Educacionais Abertos (REA) como alternativa aos programas pagos para facilitar a prática dos professores e alunos e enriquecer a experiência dos estudantes. O Escolha Livre é uma curadoria cuidadosa com software e recursos de qualidade e fáceis de usar.

Prontos para explorar? Acesse o site e descubra alternativas à softwares proprietários e recursos com direitos autorais restritivos!

Clique aqui e experimente!

De quebra, acesse o Guia de Bolso da Educação Aberta, com várias informações importantes para professores e alunos sobre licenças gratruitas, compartilhamento e downloads!



Inteligência Artificial: Inovações e Desafios Éticos na Atualidade

A inteligência artificial (IA) tem se destacado como uma das forças mais transformadoras de nossa era, influenciando diversas áreas do cotidiano. Desde assistentes virtuais que otimizam tarefas diárias até sistemas avançados aplicados à saúde e engenharia, a IA promete revolucionar nossa sociedade.

Você sabe o que é IA? Trata-se da capacidade de máquinas e computadores realizarem atividades que exigiriam inteligência humana, como aprender a partir de dados, adaptar-se a novas situações e tomar decisões baseadas em informações.

Seu impacto já é visível em setores como ciência, meio ambiente e, especialmente, educação. Com a IA, é possível personalizar o aprendizado de acordo com as necessidades de cada aluno, além de monitorar questões ambientais em escala global. No entanto, ao mesmo tempo em que essas inovações se apresentam, surgem questionamentos essenciais sobre as implicações sociais, culturais e econômicas desse avanço tecnológico.

Assim como outras inovações, a IA vai além de melhorias em eficiência e produtividade; ela traz mudanças significativas nas interações humanas e nas dinâmicas sociais. Entre os desafios, questões como privacidade e o uso de dados pessoais se intensificam, além de novos dilemas, como a propagação de desinformação e o tratamento de dados após a morte.

Hoje, vivemos imersos em algoritmos que moldam o conteúdo que consumimos, criando "bolhas informacionais", nas quais recebemos informações que reforçam nossas crenças. Essa fragmentação pode isolar as pessoas de opiniões divergentes, afetando a forma como enxergam o mundo e interagem com o outro.

Além disso, os sistemas de IA podem reproduzir e amplificar preconceitos presentes em suas bases de dados. Quando os dados de entrada são enviesados, os resultados podem perpetuar desigualdades, disseminar informações incorretas e ameaçar a diversidade cultural. A sustentabilidade dessa tecnologia também é questionada, considerando o impacto ambiental de sua produção.

Diante desses desafios, é crucial fomentar discussões sobre a ética no uso da IA. Algoritmos automatizados afetam múltiplos aspectos da vida humana, e é imprescindível que esses impactos respeitem os direitos fundamentais e promovam o bem-estar coletivo. Valores como transparência, responsabilidade, equidade, privacidade e segurança devem estar na base do desenvolvimento da IA.

Desenvolvedores e empresas precisam adotar o princípio de "não causar danos" em todas as fases de criação e implementação dessas tecnologias. Ao mesmo tempo, é essencial que governos e sociedade civil estabeleçam regulamentações que considerem seus efeitos sociais, culturais e políticos, especialmente em relação às populações mais vulneráveis.

Nesse cenário, a educação surge como um pilar fundamental. Educadores têm a responsabilidade de preparar as novas gerações para compreender e questionar o impacto da IA em suas vidas. A educação midiática, por exemplo, deve ir além do uso básico das tecnologias; é preciso desenvolver nos jovens uma visão crítica sobre a relação entre mídia, tecnologia e sociedade.

Mais do que ensinar o funcionamento da IA, o objetivo é capacitar os alunos a imaginar e construir um futuro ético, pautado na justiça social, diversidade e sustentabilidade. Ao incentivarmos uma abordagem crítica e responsável em relação à IA, estamos preparando uma geração apta a enfrentar os dilemas éticos que surgem com essa nova era, promovendo um uso da tecnologia que traga benefícios para toda a sociedade.

O avanço da IA nos desafia a refletir sobre o futuro que queremos construir e, ao mesmo tempo, nos lembra que a educação é uma ferramenta poderosa para pavimentar esse caminho.

Sequência Didática e Trilha de Aprendizagem são a mesma coisa?

Não é de agora que nas várias formações de professores que tenho ministrado, surja essa dúvida: Trilha de Aprendizagem e Sequência Didática são a mesma coisa? É sempre recorrente haver uma pequena confusão entre os dois conceitos, assim como cooperação e colaboração, objetivos e metodologia, entre outros (todos eles já abordados aqui no Blog do eprofessor)...vamos tentar desenrolar?

Vamos pensar assim...uma Sequência Didática (SD), na maioria das vezes, deve conter alguns passos para que os estudantes atinjam o objetivo esperado, certo? Como o próprio nome já diz, é uma forma de organizar, sequencialmente, as ações necessárias para a realização de uma ou mais atividades para atingir um objetivo de aprendizagem. Pode ocorrer em uma ou mais aulas. Para tanto, o professor já deverá ter organizado o conteúdo geral anual (dividido em aulas, bimestres, unidades, tópicos e subtópicos, por exemplo) e pensado qual o desenho de aprendizagem irá realizar para a SD ser aplicada com os alunos. Quando o professor elabora o PLANO DE AULA - objetivos, conteúdos, metodologia, recursos e avaliação, já está pensando previamente em uma SD, certo? Pode ser mais expositiva ou participativa, individual ou coletiva, vai depender da abordagem pedagógica que o professor quer utilizar, onde ele quer chegar e como.

 Aqui, sugiro alguns itens importantes para percorrer uma SD:





  1. tema (eixo temático) e delimitação do contexto (parte fundamental! nada longo! lembre-se que é possível dar continuidade em outras sequências para abarcar tudo o que é preciso!) Se o professor tem clareza disso, ficará mais fácil organizar as sequências didáticas ao longo do ano!
  2. esquenta/aquecimento para o tema = atividade rápida para introduzir o estudante no que vai ser trabalhado = pode ser uma atividade de retomada, de pré-requisitos, diagnóstica, vai depender do objetivo do professor;
  3. atividades participativas = que promovam o protagonismo do estudante ou do grupo durante o estudo do tema - o professor deve planejar atividades nas quais privilegie-se o fazer, o estudante deve produzir algo, não o professor! Mas lembre-se, o professor é o orientador/mediador da aprendizagem do grupo, para tanto, ele precisa estar de olho ao longo do desenvolvimento da(s) atividade(s). 
  4. fechamento/fixação = o que ficou? Uma síntese é sempre bem-vinda, pois é onde os estudantes demonstram o que e quanto aprenderam. O professor deve retomar aqui, os objetivos de aprendizagem que pensou para a elaboração da sequência didática.
Se quiser saber mais sobre o assunto, o educador e pesquisador Antoni Zabala fala sobre as SDs no seu livro A prática educativa: como ensinar.

Se quiser saber sobre COMO realizar essas etapas, sugiro o livro sob organização da Marta Scarpato, Os Procedimentos de Ensino Fazem a Aula Acontecer.

Por outro lado, a Trilha de Aprendizagem (TA) é uma abordagem pedagógica mais flexível e participativa, pois privilegia as escolhas do estudante entre vários caminhos a serem percorridos, a fim de atingir os objetivos de aprendizagem propostos. Essa modalidade é interessante, pois parte-se do princípio que ninguém aprende igual em uma sala de aula. Uma TA pode oferecer o acesso à diversos recursos diferentes com abordagens pedagógicas distintas como por exemplo uma aula online, um documentário, um curso/oficina, um artigo, um mapa mental, uma imagem interativa, um repositório de conteúdos, glossário ... nos quais os estudantes podem escolher, de acordo com seus interesses e perfis, onde vão começar e de que forma irão acessar/percorrer o que está sendo oferecido para atingir o objetivo de aprendizagem sobre determinado assunto que deve estar claro e conciso, compartilhado pelo professor. 

As TAs se diferenciam das SDs no que se refere ao que deve ser feito
  • as SD são mais orientadas e rígidas nas ações a serem desenvolvidas pelos alunos e as 
  • TAs permitem mais autonomia respeitando o ritmo individual de cada um.
Vale ressaltar que as TAs podem ser desenvolvidas de duas maneiras:
  • linearmente - o estudante deverá percorrer um conjunto de SD para atingir determinado objetivo, devendo passar por todas as fases planejadas em uma ordem pré-estabelecida, ou
  • agrupada - o estudante poderá percorrer a trilha na ordem que preferir, mas todas as etapas devem ser finalizadas.
As TAs podem, inclusive, serem planejadas para que haja recursos para quem quiser ir além, deixando algumas etapas obrigatórias e outras não, se for o caso.

Na Educação Corporativa, as TAs são muito utilizadas, pois as empresas oferecem um conjunto de recursos como workshops, cursos, exposições e oficinas para que o profissional atinja seu objetivo na aquisição de uma ou mais habilidades e/ou competências, ou ainda, planeje sua progressão de carreira. 
Na Educação escolar formal ela pode (e deve!) ser utilizada também, o que enriquece significativamente a aprendizagem dos alunos pois há uma certa variedade de recursos didáticos oferecidos aos estudantes.

No livro Metodologias Ativas Para uma Educação Inovadora, de Lilian Bacich e José Moran, disponível digitalmente neste link você irá encontrar mais fundamentação teórica sobre o assunto e verá como as TAs podem ser importantes no Ensino Personalizado. Também no livro de Jonathan Bergmann e Aaron Sams intitulado Sala de Aula Invertida! você vão ver a importância das TAs no Ensino Híbrido e no Ensino Personalizado.

Há muito material na web para professores, muitas Trilhas e Sequências Didáticas, como no Educamídia, no TáPronto? e no Porvir. Bora botar esses alunos para produzir conhecimento de uma forma engajadora?

Inteligência Artificial e Educação Midiática andam juntas?

Na perspectiva que não dá para separar alguns assuntos, já que vivemos em um cenário imbricado de valores e conceitos, acho oportuno fazer essa postagem!

Já falamos do Educamídia e do Instituto Palavra Aberta aqui em outros posts, que tem um trabalho lindo sobre Educar para as Mídias, trabalho fundamental nos dias de hoje, na escola, em casa e em todos os espaços online!

A série de materiais Educação Midiática e Inteligência Artificial

"explora a urgente necessidade de cultivar uma sociedade informada e crítica frente aos desafios impostos pelos avanços tecnológicos e suas implicações na democracia e justiça social." 

Agora o Palavra Aberta lança recursos pedagógicos sobre educação midiática e inteligência artificial. No pacote de materiais inclui e-book, mini curso e planos de aula para educação básica. Já pensou que mamata? Para o professor, Planos de Ensino e Recursos incríveis para trabalhar em sala de aula.

O e-book está escrito em linguagem acessível e os conceitos básicos da IA e algoritmos são apresentados na visão da educação midiática. Deste modo, professores e alunos podem compreender a suposta inteligência da máquina e como esse processo pode contribuir para situações preconceituosas na nossa sociedade.

Além disso, um CURSO COMPLETO sobre IA está disponível para você aplicar com eles -seus alunos e colegas!



E aí? Gostou? Então corre lá e acessa!!!

Inteligência Artificial e Educação


Muito se tem falado sobre Inteligência Artificial (IA ou AI - Artificial Intelligence) atualmente, principalmente na área da Educação. É sempre um alvoroço quando chega alguma aplicação diferenciada, pois escola, professores, alunos, diretores e coordenadores, começam por negar a ferramenta. Talvez o caminho não seja negar, mas avaliar prós, contras, impactos...e como isso pode se dar dentro da escola.

Passado algum tempo, as coisas vão se ajeitando - e caindo no esquecimento, o que pode ser um entrave no estudo da interface entre Tecnologia e Educação, pois a partir daí, só se fala sobre o potencial da tecnologia na utilização em sala de aula - como usar, mas esquece-se do resto! Está sendo assim com as IAs e foi assim com outras ferramentas e tecnologias. Quem aqui não se lembra das polêmicas que envolveram as buscas Google? Os LMS? Será que é muito diferente?  Não sei, mas é sempre bom relembrar estes momentos em que a tecnologia, vista apenas como ferramenta e não como área de conhecimento a ser estudada, limita a compreensão sobre como usar e por quê usar! Sempre um grande desafio. 

Fato é que já utilizamos IAs em nosso cotidiano e nem nos damos conta disso, não é mesmo? Corretores automatizados nos editores de texto, reconhecimento facial e biometria, apps de banco e pagamentos, entre outros...Porém, assim como tecnologias anteriores, a IA está sendo vista como mais uma ferramenta por educadores e se restringindo apenas ao seu uso, como se fosse necessário apenas a aprender a "usar" e pronto! Estamos repetindo um percurso que não sei se é o mais adequado!

É fundamental que os educadores percebam a importância de seu papel neste universo! Assim, faz-se necessário experimentar, estudar, usar, refletir, debater, discutir e propor! Aconselho testar para sentir o potencial, antes de resistir ao uso. Para tanto, recomendo para começar aqueles que são os mais comuns de todos: o ChatGPT (versão gratuita) e o Gemini (antigo Bard do Google) para vislumbrar as possibilidades de utilização na sala de aula e fora dela. 

Assim replico aqui uma material interessante, dentre tantos outros para começar seus testes...que tem como foco o Chat GPT.

LEMBRANDO QUE AS FERRAMENTAS SÃO PARA MAIORES DE 18 ANOS. Se quiser utilizar com suas turmas, lembre-se de avisar aos familiares, por meio de autorização! 

Créditos do material: @fabiana.raulino e inove@trampolean.net


Estudantes Jornalistas? Temos!

No post anterior, falamos da importância da Educação Midiática e indiquei o Guia de Educação Midiática do Educamídia. 

Na carona dessa postagem, trago outra contribuição importante: o livro Mídia e Jornalismo na Escola: explorando a criatividade em sala de aula, escrito pelo jornalista e professor Marcio Gonçalves.

E a boa notícia é que esse livro PODE SER BAIXADO GRATUITAMENTE no site da PIPA !


“A formação de leitores críticos é o que mais esperamos para as novas gerações de estudantes. Toda a sociedade ganha quando os cidadãos se tornam mais conscientes e críticos diante da informação que produzem e consomem”, destacou o autor.

Bora provocar os estudantes a assumir uma postura de investigação jornalística?

Guia de Educação Midiática

Já falamos aqui sobre o Educamídia que oferece gratuitamente várias atividades e planos de aula para serem desenvolvidos em sala de aula por educadores que queiram trabalhar com a Educação Midiática.

Porém, ainda não havíamos conversado sobre o Guia de Educação Midiática, publicado pelo Educamídia e Instituto Palavra Aberta

Além de atividades exemplificadas com clareza, o Guia traz a Mandala de habilidades da Educação Midiática para ser explorada, bem como conceitos importantes sobre Mídia. 

Um livro que convida educadores e demais agentes ligados à educação a refletir sobre a importância e a urgência de prepararmos crianças e jovens para uma relação rica e fortalecedora com as mídias.

É possível baixar o Guia gratuitamente em PDF no site ou adquiri-lo na Amazon por um precinho prá lá de camarada! 



Uso do por quê, porque, por que?

 Não sei vocês, mas eu sempre tive dificuldade em decorar as regras do uso do "por que". Por mais que eu estudasse, eu tinha que ter uma "cola" para consultar. Essa charge do Armandinho dá dicas valiosas! 

Guarde-a para consulta, sempre que tiver dúvida!



Sala de Aula Híbrida na Prática = E-Book e Site de Apoio

E esse projeto lindo do GEG Brasil?

Corre para acessar o e-book e o site de apoio que você vai ficar encantado com as propostas que tem lá ! Todas as metodologias participativas para você remixar e utilizar nas suas aulas!

Capa do e-book Sala de Aula Híbrida na Prática

O Google for Education e o GEG Brasil trazem para você, educador/educadora, o projeto "Sala de aula híbrida na prática". Criado por professores de todo o Brasil em vários contextos educacionais, o projeto conta com um ebook, vídeos explicativos dos autores e uma série de materiais prontos para você usar na sua sala de aula, com a possibilidade de adaptações para o seu contexto, seja ele presencial, online ou híbrido.

 

Clique aqui para acessar o ebook e neste link para navegar no site e em cada uma das atividades e baixe os seus roteiros.

Depois é só correr para ver qual das ideias você vai querer aplicar primeiro.... e prepare-se, pois a escolha 'tá bem difícil! 

Essa foto é do timaço que conduziu o BootCamp no Google Escritório Brasil realizado para profissionais das SEDUCs de todo o Brasil - secretários, gestores, coordenadores e professores, para apresentação do projeto!



Voltando à ativa!

capa do livro Protocolos Edu
2 anos!!!! Agora que as coisas estão voltando ao normal - será? - retomarei as postagens no mesmo estilo que vinha fazendo. Sugestões são sempre bem-vindas, nos comentários ou por e-mail! As coisas vão mudando tanto, não é mesmo? A colaboração de vocês é fundamental, já dando a deixa para esta postagem... 😏

Tem diferenças entre Colaboração e Cooperação? Tem sinsenhô!!!

Já falamos sobre isso aqui mesmo neste blog, sobre Aprendizagem Colaborativa ou Cooperativa, lembram-se?

Retomo esse tema a partir de uma excelente contribuição gráfica do prof John Spencer, contida no livro Protocolos Edu publicado pela Pipa Comunicação dos autores Jon Corippo e Marlena Hebern.

Atende as atividades no corporativo ou na educação.
Tá disponível na Amazon! Dá uma olhada!

gráfico do prof John Spencer sobre Cooperação X Colaboração

Atividades a distância - preparem-se!

Já faz 10 anos que passamos pela pandemia decretada pela OMS da gripe suína, ou melhor, do vírus H1N1 que impactou as instituições escolares em 2009.... Em um curto espaço de tempo, as escolas foram desafiadas a começarem seus programas de atividades a distância, pois havia a recomendação para que os alunos permanecessem em casa. Eu até fiz um comentário sobre isso no eprofessor (Veja aqui!). Nem todas as escolas estavam preparadas para o Ensino a Distância, pois nem todas tinham AVA - Ambiente Virtual de Aprendizagem. Algumas soluções foram encontradas, tais como publicação de conteúdos e tarefas nos sites institucionais, o que de certa forma, deu resultado e cumpriu o que precisava.

https://bit.ly/2U8Bgcg

Vivemos agora mais uma pandemia, só que agora de outro vírus respiratório, o COVID19.  E mais uma vez as escolas estão correndo atrás dos recursos digitais para compensar o período de afastamento das atividades escolares. E desta vez, a recomendação dos órgãos responsáveis é que o fechamento das instituições seja por pelo menos um mês, até segunda ordem. 

E agora? Como fazer?

Não temos dúvidas que a tecnologia pode ajudar em tempos de atividades remotas e isoladas fisicamente. Mas como fazer isso se, mesmo após 10 anos, os recursos digitais e ambientes virtuais de aprendizagem ainda são subutilizados?

Educadores da área de tecnologia educacional de várias partes do Brasil e do mundo se solidarizaram com a situação e construíram, de forma coletiva, listas de recursos, dicas e tutoriais para auxiliar os professores que ainda não se sentem seguros no ambiente virtual.  O eprofessor reuniu alguns recursos que poderão te ajudar neste momento de situação complexa, que exige calma, planejamento e muita resiliência.

Os Google Innovators (incluindo euzinha aqui!) em conjunto com os Líderes GEG do Google Brasil foram rápidos em criar uma lista de recursos (atualmente com mais de 60 páginas e crescendo...) que podem ser utilizados a distância e podem funcionar como um verdadeiro canivete suiço  em tempos de pandemia. Lá, além dos recursos bacanas indicados, mais informações para você não deixar seus alunos na mão!

Um boa oportunidade para deixar os medos para trás e arriscar nas trilhas das atividades digitais.... Você não vai se arrepender! E espero que desta vez, seja um caminho sem volta...


Para a lista de recursos, clique aqui e, abaixo, mais dicas para você não se sentir sozinho! Ninguém solta a mão de ninguém!

Bom trabalho!!!!

10 Dicas de Aplicativos WEB





Simplifica - Plataforma de Recursos

SketchBoard

Tutorial FLIPGRID

Tutoriais Google Formulário

Tutoriais GSuíte

Tutorial Hangout - criar grupos usando e-mail

Tutorial JAMBOARD

Tutorial para Powtoon - para iniciantes

Vídeo aula com o PowerPoint - Editora Moderna

Zoom (alternativa ao Hangout - porém, com número reduzido de pessoas)

75 Ferramentas Digitais e Apps para Professores

🎬Como criar uma Imagem Interativa para suas aulas: https://youtu.be/vrGQDzdTv-o ⭐️ Link do vídeo anterior sobre o WordWall 🎬Como gameficar suas aulas em 1 minuto: https://youtu.be/NpP1UPhuwzw ⭐️ Link do vídeo anterior sobre o Kapwing 🎬Como editar vídeos para suas aulas: https://youtu.be/Op9KxgSNdRU ⭐️ Link do vídeo anterior sobre Rubricas 🎬Como criar rubricas para avaliar melhor e mais rápido: https://youtu.be/BSTckqsaEFw ⭐️ Link do vídeo anterior sobre o Canva.com 🎬Como criar apresentações incríveis para sua aula: https://youtu.be/_8VHjMMcKX8 ⭐️ Link do vídeo anterior sobre o TinkerCad 🎬Como montar uma feira de ciências online?: https://youtu.be/Sqvfu3sK2nU ⭐️ Link do vídeo anterior sobre o TinkerCad 🎬Como criar um laboratório maker online: https://youtu.be/Sqq4D-9eqT8

O que é planejamento? Como elaborar um planejamento?

Sobre Planejamento...

Não é de hoje que o ato de planejar está presente no nosso cotidiano. Desde que o homem se viu na condição de imaginar algo, ele começou a planejar de forma intuitiva e isso ocorreu há muito tempo atrás, ainda no tempo das cavernas. Cada vez que pensamos sobre nossos compromissos diários, imaginamos o traçado de um destino, idealizamos uma viagem ou sonhamos com o nosso futuro, estamos planejando. 

Nosso cotidiano pessoal e profissional é recheado de momentos que necessitam ser planejados, mas nem sempre as nossas atividades diárias são planejadas de forma concreta, pois estão tão incorporadas à nossa rotina que fazemos isso quase que mecanicamente, como acordar determinada hora, tomar café da manhã, percorrer o caminho até o trabalho, almoçar, voltar ao trabalho entre tantos outros afazeres diários. Porém, para algumas dessas atividades que não fazem parte do nosso dia a dia, sentimos necessidade de buscar procedimentos mais sistematizados para alcançar nossos objetivos, como por exemplo, fazer uma lista para o supermercado ou escrever na agenda ou celular as prioridades de um dia de trabalho. 

Nestas situações, necessitamos de algo que possa funcionar como um roteiro, um documento, um checklist onde descrevemos detalhadamente o que precisamos e como faremos para atingir nosso objetivo naquele determinado momento. Isso irá facilitar não só o nosso próprio trabalho, mas também o de outras pessoas que estejam envolvidas junto a nós naquela situação, estabelecendo uma compreensão única do que será preciso fazer. 

Atualmente, a necessidade de planejamento e organização do tempo nas atividades profissionais e pessoais tem tido uma relevância tão grande em nossas vidas que fez com que o mercado lançasse várias bibliografias e cursos sobre o assunto, obtendo grande sucesso. Além disso, programas de computador e aplicativos online como bloco de anotações, agenda, lembrete de tarefas, gravador de voz e dispositivos sincronizadores de ações, passam a ser ferramentas imprescindíveis na vida de qualquer pessoa, para uso pessoal ou profissional. 

É portanto, notório a importância e a necessidade de planejar nos dias atuais em qualquer área do conhecimento e atividade humana. 

Mas o que é planejamento? 

O ato de planejar implica em analisar uma realidade - refletindo sobre as condições existentes, e prever as ações possíveis para superar dificuldades ou alcançar objetivos esperados. É portanto, um processo mental que envolve várias habilidades como: análise, reflexão e previsão, por isso, pode-se afirmar que é uma atividade tipicamente humana, presente na vida de todos os indivíduos, nos mais variados momentos. 

Então podemos dizer que planejar compreende prever e decidir sobre um conjunto de ações importantes tais como: 

· O que pretendemos realizar; 

· O que vamos fazer; 

· Como vamos fazer; 

· O que e como devemos analisar a situação, a fim de verificar se o que pretendemos foi alcançado. 

Na educação não poderia ser diferente... 

Educação requer planejamento. Vários são os tipos de planejamento existentes na área da educação: a) planejamento de um sistema educacional; b) planejamento geral das atividades escolares em uma instituição, c) planejamento de currículo e d) planejamento didático ou de ensino que pode ser de um curso, de uma unidade didática (ou de ensino) ou ainda de uma aula. 

Sob esta perspectiva, o planejamento constitui-se uma ferramenta indispensável no trabalho do professor, já que por definição, educação é uma ação intencional e, para tanto, deve ser organizada de modo a atingir os objetivos pretendidos. Essa organização responde pelo nome de Planejamento Didático, um processo contínuo de tomada de decisões, que pode ser dividido em três fases:

fases de preparação do planejamento

A fase de preparação corresponde à elaboração de um roteiro a ser seguido ao longo do período do curso, denominado Plano de Ensino (ou didático). Entre as várias informações necessárias à construção do plano de ensino, uma das mais importantes é a caracterização da realidade onde o curso será desenvolvido. Isso significa responder algumas questões, tais como: 

· Quem são os prováveis alunos do curso?
(professores universitários? alunos de ensino superior? ensino médio? profissionalizante?) 

· Como são os prováveis alunos do curso?
(níveis de conhecimento diferentes? turmas heterogêneas? homogêneas? pertencem ao mesmo estado?) 

· Em que ambiente ele será realizado? (escola? universidade? Presencial? A distância? laboratórios públicos? em casa?) 

· Quais recursos estão disponíveis?
(vídeo, áudio, conferência, material impresso, computadores, mobiles, ...?) 

A partir dessas informações, o professor (ou a equipe) irá orientar suas decisões através dos componentes do plano de ensino, que são:

componentes do plano


Componentes do Plano de ensino

Após caracterizar a realidade com a qual irá desenvolver seu trabalho, o professor irá escolher quais mudanças e/ou transformações pretende realizar em/com seus alunos, ao longo do curso, questionando-se: Por que ensinar?


Ao responder esta pergunta, ele mostra onde pretende chegar com seus alunos e assim, descreve seus objetivos de ensino, que podem ser classificados da seguinte forma:


objetivos



Vale lembrar que a realidade não se apresenta em categorias estanques. No processo de ensino-aprendizagem, transformações de ordem conceitual podem provocar mudanças procedimentais ou atitudinais. 

Com o perfil dos alunos em mãos e os objetivos de ensino já organizados, é hora de resolver: 

O que ensinar? 

Os conteúdos de ensino são unidades de conhecimento que os professores julgam necessárias a seus alunos. São extraídas do processo histórico de construção de conhecimento, empreendido pela humanidade, e selecionadas a partir das demandas da realidade. 

Em função da área de atuação, os professores selecionam conteúdos de ensino necessários à formação profissional e correspondentes às demandas contemporâneas. 

O conhecimento do perfil dos alunos, a clareza dos objetivos e a determinação dos conteúdos NÃO garante a efetivação do processo ensino-aprendizagem. É fundamental escolher adequadamente os procedimentos e recursos de ensino que serão utilizados no decorrer do curso, ou seja: Como ensinar? 

Os procedimentos de ensino correspondem ao conjunto de ações desencadeadas no ambiente de ensino-aprendizagem, de modo a proporcionar o trabalho do professor e dos alunos, com os conteúdos, em direção à concretização dos objetivos. Procedimentos de ensino, ao longo da história da educação, têm sido conhecidos também como técnicas ou estratégias de ensino. A área do conhecimento em educação responsável por sua investigação é a Metodologia do Ensino. 

Os procedimentos baseiam-se na relação professor-aluno, aluno-aluno ou, simultaneamente, em ambas. 

· Aluno/professor: é importante que o professor mantenha o interesse do aluno e estimule-o no seu processo de aprendizagem. 

· Aluno/aluno: ocorrem de duas maneiras - primeiro, com caráter social, e num segundo momento, através de trabalhos em grupos, lista de discussão e outros, com caráter educativo. 

Os procedimentos de ensino baseados em situações da realidade, sejam simuladas ou reais, podem ser definidos como problematizadores, quando partem do pressuposto de que os alunos, de forma individual ou coletiva, são co-responsáveis pelo processo de aprendizado e que o professor atua como mediador desse processo. 

De todo modo, cursos podem utilizar diferentes procedimentos de ensino, em função, por exemplo, das características da área de conhecimento do curso, do perfil dos alunos e professores, dos objetivos esperados, da modalidade de ensino, além da necessidade ou pertinência do uso de recursos tecnológicos mais sofisticados. 

A utilização dos diferentes procedimentos de ensino depende da utilização de recursos de ensino, que correspondem a todo tipo de material que constitua subsídio para a elaboração do curso. Ou seja, os recursos de ensino correspondem ao material de apoio e são organizados de acordo com as necessidades dos procedimentos de ensino. Podem ser: 

· Recursos visuais simples, como esquemas, desenhos, tabelas, gráficos, imagens, fotografias, diapositivos (slides), ou mais elaborados, como animações, vídeos digitalizados, CDRom. 

· Recursos sonoros, como gravações de músicas, entrevistas, narrações, palestras, depoimentos, entre outros. 

· Recursos bibliográficos, como textos, livros, periódicos, apostilas, páginas na web, como temos utilizado neste curso. 

Para quem ensinar? Por que ensinar? O que ensinar? Como ensinar? E como ter certeza de que as decisões tomadas são as melhores? 

São os procedimentos de avaliação que permitem verificar a efetividade do processo ensino- aprendizagem, identificando facilidades e eventuais dificuldades, e promover as alterações necessárias ao longo do curso. Os dados coletados a partir dos procedimentos de avaliação permitem ao professor tomar decisões sobre o andamento do programa. A avaliação pode ser diagnóstica, formativa e somativa.

avaliação

Considerações Finais

Um bom planejamento didático tem algumas características tais como coerência e unidade, continuidade e sequência, flexibilidade, objetividade e funcionalidade, além de clareza e precisão. 

Frente ao exposto, entende-se que o planejamento didático é, para o professor, uma ferramenta indispensável e eficaz na sua práxis pedagógica, permitindo orientar o aluno e propor intervenções na sua aprendizagem. Como vimos durante neste texto, é por meio desta poderosa ferramenta que se desenha e articula conteúdos, objetivos, procedimentos, recursos e formas de avaliar. 

Neste sentido, se o objetivo do professor é a aprendizagem do aluno, por meio de uma boa prática de ensinagem, planejar suas aulas é um compromisso com ações de qualidade e garantia do alcance das expectativas e objetivos desejados. 



Referências Bibliográficas

GIL, A. C. Didática do Ensino Superior. São Paulo: Atlas, 2006.

HAIDT, R. Curso de Didática Geral. Série Educação. São Paulo: Editora Ática, 2009. 

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